Joan Tarika Lewis, conhecida então como Tarika Matilaba, foi a primeira mulher a
entrar no BPP e exigiu ter espaço para as mulheres negras na plataforma.
Nascida e criada em Oakland, sua educação estava cheia de injustiças, seja o
declínio pós-Segunda Guerra Mundial, taxas de desemprego extremamente altas,
falta de habitação, preços acessíveis e outras questões socioeconômicas que
impactaram principalmente os negros e os
empobrecidos. A história diz que ela entrou no escritório dos Panteras Negras
em Oakland e exigiu que ela não fosse apenas membro do partido, mas também que
a ela fosse dada uma arma nesse exato momento.
Enquanto estava no ensino médio no Oakland Tech, ela foi uma das
primeiras estudantes a solicitar um clube de história sobre a cultura negra
(ela também foi a co-fundadora da uinião dos estudantes negros) e passou a
exibir um afro, fazendo sua eventual admissão no BPP em 1967 com 16 anos. Ela
como uma Pantera Negra assumiu muitos papéis, incluindo escrever editoriais
juntamente com Emory Douglas e desenhou mais de 40 caricaturas políticas,
muitas das quais fizeram o emblemático jornal Black Panther. Os dois
conseguiram retratar os pobres não só como vítimas, mas com empatia e a
humanidade necessária. Ela deixou o partido na década de 70 quando os
infiltrados no FBI começaram a criar rivalidades e conflitos entre seus
membros. Atualmente ela continua a sua militância como ativista através da
música, artes visuais e palestras sobre sua vida e militância durante a atuação
no partido panteras negras.
“I put down my violin and picked up a gun.”
Fontes:
Livro: My People Are Rising: Memoir of a Black Panther Party Captain
https://localwiki.org/oakland/Tarika_Lewis (quatro vídeos sobre a palestra e músicas de Tarika - sem legenda)
“I put down my violin and picked up a gun.”
Fontes:
Livro: My People Are Rising: Memoir of a Black Panther Party Captain
https://localwiki.org/oakland/Tarika_Lewis (quatro vídeos sobre a palestra e músicas de Tarika - sem legenda)
Texto de Leandro Augusto
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